Segundo o estudo da CIG de 2023, 67,5% dos jovens participantes não percecionam como violência no namoro alguns destes comportamentos:
- Controlo (53,1%)
- Violência Psicológica (36,8%)
- Violência Sexual (31,2%)
- Violência psicológica (36,8%)
- Violência sexual (31,2%)
- Perseguição (25,5%)
- Violência através das redes sociais (22,1%)
- Violência física (9,6%)
Acresce, que 35,7% não considera violência no namoro pegar no telemóvel ou entrar nas redes sociais sem autorização, 30,7% insultar durante uma discussão/zanga e 8,6% magoar fisicamente sem deixar marcas.
Em consequência da legitimação ou não conscientização do que é a violência no namoro, em 2020 houve apenas 69 denúncias, tendo 53,6% de ex-vítimas, 37,7% de testemunhas e 8,7% de atuais vítimas.
A média das idades das vítimas é de 24 anos, sendo 62,3% estudantes.
Este projeto pretende consciencializar com métodos de educação não formal os vários tipos de violência no namoro (violência física, violência psicológica, violência sexual, violência social e violência económica) e da sua não aceitação, incluindo a divulgação das formas de denúncia.
Este projeto para além de abordar a temática da violência do namoro, pretende relacionar esta temática com a participação dos jovens. Conscientizando os jovens que podem estar em um relacionamento ter uma vida cívica ativa, formando e incentivando a participação (identificando os tipos de participação juvenil) juvenil.
“…a participação juvenil e a cooperação e diálogo entre agentes, políticos e jovens é fundamental para a construção de uma Europa mais igualitária, justa, onde os direitos humanos, a democracia e aprendizagem intercultural e os seus valores subjacentes são uma realidade para cada cidadão europeu”.
CJL, «Juventude e Cidadania | Educação e Participação»
Na Carta europeia revista da participação dos e das jovens na vida local e regional (Comissão Europeia), a participação e a cidadania ativa contribuem para a construção de uma sociedade melhor.
Este foi um projeto realizado, ao abrigo do Programa “Namorar com Fair Play” do IPDJ. Contou com a participação de 6 voluntários.
O financiamento total do projeto foi:
- 384,00€ – Voluntários
- 200,00€ – Valor de Gestão (Papel Flip Chart; Flip Chart; Cartas jogo pedagógico sobre violência no namoro e Projetor Portátil).